A Primeira República Brasileira, normalmente chamada de República Velha
(em oposição à República Nova, período posterior, iniciado com o governo
de Getúlio Vargas), foi o período da história do Brasil que se estendeu
da proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, até a Revolução
de 1930 que depôs o 13º e último presidente da República Velha
Washington Luís. Nesse período o Brasil foi nomeado de Estados Unidos do
Brasil, o mesmo nome da constituição de 1891, também promulgada nesse
período.[1]
A República Velha é dividida pelos historiadores em
dois períodos. O primeiro período, chamado de República da Espada, foi
dominado pelos setores mobilizados do Exército apoiados pelos
republicanos, e vai da Proclamação da República do Brasil, em 15 de
Novembro de 1889, até a eleição do primeiro presidente civil, Prudente
de Moraes. A República da Espada teve viés mais centralizador do poder,
em especial por temores da volta da Monarquia, bem como para evitar uma
possível divisão do Brasil.[2]
O segundo período ficou conhecido
como República Oligárquica, e se estende de 1894 até a Revolução de
1930. Caracterizou-se por dar maior poder para as elites regionais, em
especial do sul e sudeste do país.[3] As oligarquias dominantes eram as
forças políticas republicanas de São Paulo e Minas Gerais, que se
revezavam na presidência. Essa hegemonia paulista e mineira denomina-se
política do café com leite, em razão da importância econômica da
produção de café paulista e de leite mineiro para a economia brasileira
da época.
(em oposição à República Nova, período posterior, iniciado com o governo
de Getúlio Vargas), foi o período da história do Brasil que se estendeu
da proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, até a Revolução
de 1930 que depôs o 13º e último presidente da República Velha
Washington Luís. Nesse período o Brasil foi nomeado de Estados Unidos do
Brasil, o mesmo nome da constituição de 1891, também promulgada nesse
período.[1]
A República Velha é dividida pelos historiadores em
dois períodos. O primeiro período, chamado de República da Espada, foi
dominado pelos setores mobilizados do Exército apoiados pelos
republicanos, e vai da Proclamação da República do Brasil, em 15 de
Novembro de 1889, até a eleição do primeiro presidente civil, Prudente
de Moraes. A República da Espada teve viés mais centralizador do poder,
em especial por temores da volta da Monarquia, bem como para evitar uma
possível divisão do Brasil.[2]
O segundo período ficou conhecido
como República Oligárquica, e se estende de 1894 até a Revolução de
1930. Caracterizou-se por dar maior poder para as elites regionais, em
especial do sul e sudeste do país.[3] As oligarquias dominantes eram as
forças políticas republicanas de São Paulo e Minas Gerais, que se
revezavam na presidência. Essa hegemonia paulista e mineira denomina-se
política do café com leite, em razão da importância econômica da
produção de café paulista e de leite mineiro para a economia brasileira
da época.
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