A origem da linguagem entre os humanos tem sido o tema de discussões
acadêmicas desde alguns séculos. Apesar disso, não há consenso sobre a
definitiva origem ou a idade da linguagem humana. Um problema faz com
que o tema seja difícil de ser estudado: a óbvia falta de evidências
diretas. Consequentemente, os especialistas que desejam estudar as
origens da linguagem precisam inferir a partir de outros tipos de
provas, tais como os registros fósseis, evidências arqueológicas, a
partir da atual diversidade linguística, a partir de estudos sobre
aquisição de linguagens, e das comparações entre a linguagem humana com
sistemas de comunicação existentes entre outros animais, particularmente
o que foi pesquisado em relação a outros primatas. Há quem argumente
que as origens da linguagem provavelmente se relacionem estreitamente
com as origens da modernidade comportamental, havendo, porém, pouco
consenso sobre as implicações e o direcionamento dessa conexão.
A
carência de evidências empíricas levou muitos estudiosos a encarar todo
esse assunto como inadequado para um estudo sério. Em 1886, a “Société
de Linguistique de Paris” baniu todos estudos antigos e mesmo os futuros
sobre o assunto, uma proibição que se manteve influente na maior parte
do mundo ocidental até o final do século XX. Hoje, porém, há muitas
hipóteses sobre como, por que, quando e onde a linguagem deve ter
começado a emergir. Parece que há muito mais concordância hoje do que o
que havia cem anos atrás, quando a teoria da evolução de Charles Darwin
com seu conceito de seleção natural, provocou uma onda de especulações
acadêmicas sobre o tema.[3] Desde o início dos anos 90, porém, houve um
crescimento do número de profissionais de linguística, arqueologias,
psicologia, antropologia, etc. que procuraram se alinhar a novos métodos
para solucionar o que alguns consideram o "mais difícil problema da
ciência".
acadêmicas desde alguns séculos. Apesar disso, não há consenso sobre a
definitiva origem ou a idade da linguagem humana. Um problema faz com
que o tema seja difícil de ser estudado: a óbvia falta de evidências
diretas. Consequentemente, os especialistas que desejam estudar as
origens da linguagem precisam inferir a partir de outros tipos de
provas, tais como os registros fósseis, evidências arqueológicas, a
partir da atual diversidade linguística, a partir de estudos sobre
aquisição de linguagens, e das comparações entre a linguagem humana com
sistemas de comunicação existentes entre outros animais, particularmente
o que foi pesquisado em relação a outros primatas. Há quem argumente
que as origens da linguagem provavelmente se relacionem estreitamente
com as origens da modernidade comportamental, havendo, porém, pouco
consenso sobre as implicações e o direcionamento dessa conexão.
A
carência de evidências empíricas levou muitos estudiosos a encarar todo
esse assunto como inadequado para um estudo sério. Em 1886, a “Société
de Linguistique de Paris” baniu todos estudos antigos e mesmo os futuros
sobre o assunto, uma proibição que se manteve influente na maior parte
do mundo ocidental até o final do século XX. Hoje, porém, há muitas
hipóteses sobre como, por que, quando e onde a linguagem deve ter
começado a emergir. Parece que há muito mais concordância hoje do que o
que havia cem anos atrás, quando a teoria da evolução de Charles Darwin
com seu conceito de seleção natural, provocou uma onda de especulações
acadêmicas sobre o tema.[3] Desde o início dos anos 90, porém, houve um
crescimento do número de profissionais de linguística, arqueologias,
psicologia, antropologia, etc. que procuraram se alinhar a novos métodos
para solucionar o que alguns consideram o "mais difícil problema da
ciência".
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